Saída das terras gélidas da Escandinávia, mais concretamente Estocolmo, Suécia, chega-nos uma jovem de 21 anos que promete fazer mossa no panorama indie internacional - Lykke Li. Com uma sonoridade muito próxima de Cocorosie ou Emilie Simon, as suas canções ora melódicas, ora enérgicas, dariam todas elas um single. Deixo-vos então, a playlist do seu álbum "Youth Novels" lançado em Fevereiro de 2008, e o video-clip de uma das músicas que mais gosto "Little Bit":
1. Melodies & Desires 2. Dance Dance Dance 3. I'm Good I'm Gone 4. Let It Fall 5. My Love 6. Little Bit 7. Hanging High 8. This Trumpet In My Head 9. Complaint Department 10. Breaking It Up 11. Time Flies 12. Window Blues
Título original: Die Fälscher / The Counterfeiters De: Stefan Ruzowitzky Com: Karl Markovics, Devid Striesow, August Diehl Género: Dra, Gue Classificacao: M/12
Salomon Sorowitsch, um boémio e vigarista, preso num campo de concentração, aceita em 1944 ajudar os nazis numa operação organizada de falsificação destinada a financiar o esforço da guerra. Foi a maior falsificação de dinheiro de todos os tempos. Foram impressas mais de 130 milhões de libras esterlinas. Os alemães tinham percebido que o fim estava perto e a falsificação de dinheiro era uma forma de inundar as economias dos seus inimigos e encher os cofres que a guerra tinha esvaziado. No campo de concentração de Sachsenhausen, dois barracões foram transformados numa oficina de falsificação, para onde foram recrutados prisioneiros de vários outros campos: tipógrafos, empregados de banco e outros artífices. Se colaborassem com os alemães, integrando um comando de falsificadores, estes homens teriam uma hipótese de sobreviver aos campos, como prisioneiros de primeira classe. Mas os falsificadores não estavam apenas interessados em salvar as suas vidas, queriam também salvar as suas consciências.
Recomendo este filme. Impressiona a realidade dos campos de concentração, enquanto uns era tratados desumanamente, outros tinham uma vida "relativamente boa". Interessante também a forma como é abordada a ética e a moral nos campos de concentração. Óscar para melhor filme estrangeiro 2007.
Em dia de concerto no Pavilhão Atlântico, decidi deixar-vos aqui uma sugestão de um dos álbuns que marcou a minha adolescência, Bloodflowers dos The Cure.
Talvez um dos menos badalados álbuns dos comandados de Robert Smith, mas uma preciosidade em termos de melodia e encanto. Pode não conter hits como "Friday I'm In Love" ou "Just Like Heaven", mas a capacidade com que este álbum me fascinou ao longo dos anos, é algo que ainda não consegui explicar... Cada vez que o ouço, lembro-me e relembro-me de inúmeras coisas boas, coisas que nunca mais se repetirão, mas que merecem permanecer na memória.
Entre essas coisas, destaco também para quem não conhece (as músicas, pelo menos): Metallica ("So What", "Turn the Page" e "Whiskey in the Jar"), Peter Murphy ("Cuts You Up", "Scarlet Thing in You" e "Strange Kind of Love"), Young Gods ("Kissing the Sun"), Marilyn Manson (tudo do álbum "Last Tour on Earth"), Bauhaus ("Bela Lugosi's Dead"), Korn ("A.D.I.D.A.S."), James (tudo do álbum "Millionaires"), etc...
Playlist do "Bloodflowers":
1. Out Of This World 2. Watching Me Fall 3. Where The Birds Always Sing 4. Maybe Someday 5. The Last Day Of Summer 6. There Is No If... 7. The Loudest Sound 8. 39 (LP Version) 9. Bloodflowers