quarta-feira, julho 12, 2006 |
Crónica: Retratos |
"(...) E a tua voz ouço-a agora, vinda de longe, como o som do mar imaginado dentro de um búzio. Vejo-te através da espuma quebrada na areia das praias, num mar de Setembro, com cheiro a algas e a iodo. E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre. (...)"
in "Não te Deixarei Morrer, David Crockett" - Miguel Sousa Tavares |
posted by whizz @ 1:48 da manhã |
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Texto brutal!!!:o